sexta-feira, 26 de agosto de 2016

MELANIE KLAIN - "Análise do Caos" incomodando quem vier pela frente com uma boa dose de ROQUENROU e realidade!


MELANIE KLAIN
“Análise do Caos” (2016)
FAIXAS:
1.  Intro (Desrespeitável Público)
2.  Abençoados por Deus
3.  Diálogo
4.  Fé cega
5.  Guerra
6.  Marcas do Abandono
7.  Lavagem Cerebral
8.  Cartas de um Suicida
9.  Cólera/Nação
10.      Rede Social
11.      Análise do Caos
12.      Reflexão

  Taí uma banda nova (de Mococa/SP) com uma puta proposta realista e pé no chão em relação a fazer um som com a sua própria cara!
  Não tem nada de invencionices, simplesmente eles resolveram seguir uma estrada perigosa, aquela do “VAISUFUDÊ!”. É aquele caso em que a banda toca muito, as guitarras são melódicas e pesadas, a bateria é uma britadeira e junta com o baixo vira um tanque de guerra avançando pra cima e as letras, ah as letras! Elas são politicamente incorretas, ácidas e prontas pro ataque, melhor estilo ‘metralhadora giratória’, ninguém escapa, principalmente o lado hipócrita dos mercantilistas de fé. Aqui não rola letras fantasiosas, não rola licença poética, o bagulho é ‘dedo na cara’, soco na boca do estômago da sociedade, sem aquela mesmice de protesto por protesto, é um lance pensado, meticulosamente pensado e arquitetado pra ofender, e como eu sempre falei, se não incomodar, não é ROCK AND ROLL e acho que eles entendem essa frase.
Chapolin (g/v), Pedro (bt), Violla (g), Duzinho (g/v) e Vick (bx)

  Musicalmente eu já falei que as guitarras tocadas por Duzinho, Violla e Chapolin são ora pesadas ao extremo e por muitas vezes melódicas e de extremo bom gosto em todas as suas variações, a junção da cozinha entre a baixista Vick e o batera Pedro botam qualquer parede abaixo quando querem e também executam uma base concisa para os instrumentos de cordas e as vozes dançarem conforme a música, e por falar nas vozes, sim, são duas distintas de Duzinho e Chapolin que fazem o que querem com nuances díspares e que ofendem os mais incautos com sutileza ou brutalidade, vai da proposta. Por vezes se valem de narrativas, como se estivessem noticiando o caos em telejornais violentos, algo já visto com bandas como MUQUETA NA OREIA ou NACIONARQUIA.

  Não vou destacar músicas, o disco funciona muito bem como uma obra em sua totalidade começando com uma introdução pra lá de explicativa, onde te indica de qual lugar eles estão falando nos capítulos a seguir.
  Boa viagem pelo mundo real com a MELANIE KLAIN!





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