BANDA: MAGNÉTICA
DISCO: “Homo
sapiens brasiliensis”
ANO: 2017
SELO: Independente
FAIXAS:
1. Inflamáveis
2. Super
Aquecendo
3. Homo sapiens brasiliensis
4. Céu
de Abril
5. Descãonhecido
6. Crianças
7. Interstellar
8. Os
Magnéticos
9. Natural
10.
Minha Hora
Essa banda foi formada no interior
paulista, na cidade de Bebedouro em 2013 com alicerces claramente calcados no Rock brasileiro dos anos 90/2000, me
lembra bastante bandas como JUNK, CARRÃO D-GÁS, TIJUANA (sem a parte do
pula-pula) entre outras daquela mesma geração, mas se dizem influenciados
também por THE WHO, BUSH, NEIL YOUNG, STONE TEMPLE PILOTS entre outros.
O que eu percebi é que as músicas desse
disco são bem polidas, trabalhadas, estudadas a ponto de sair um disco
redondinho que flerta com o Pop,
aquele que deveria, mas não toca mais em lugar nenhum sabe? As FM’s tocariam facilmente esse disco 15
anos atrás, mas hoje, estão relegados ao undeground
com muita bala n’agulha, muito talento e letras fortes, a faixa título por
exemplo, sampleou até o hino nacional
pra destrinchar aquela letra pomposa que nosso hino traz, uma crítica ácida que
se espelha já na capa do disco, com um triste palhaço envolto na nossa bandeira
nacional e um galão de líquido inflamável, o que remete ao primeiro som ‘Inflamáveis’,
foda mesmo!
Mas o astral volta a subir com ‘Os
Magnéticos’ com uma letra cantada em cima dos riffs de Rafael Musa e Kelson Palharini (guitarras), é pra cima
daquelas que nos conquista e logo estamos cantarolando junto, definitivamente
um hino instantâneo.
O disco fecha com duas faixas pesadas á lá
ALICE IN CHAINS onde a bateria de Marcos Ribeiro e o baixo de Anderson Pavan destacam-se por si só. Em ‘Natural’ e ‘Minha Hora’ as letras narram as agonias
de uma pessoa chegando ao fim de seus dias e assim também se encerra esse belo
exemplo de como se fazer ROQUENROU,
ou seja, como chamo o ROCK AND ROLL
brasileiro de verdade em bom português.
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