DISCO – “Liférika”
BANDA – LIFÉRIKA
ANO: 2016
SELO: Muqueta Records/Voice Music (www.muquetarecords.com)
FAIXAS:
1. Em
Sã Consciência/
2. Brincando
com a Sorte/
3. Ao
Velho Mundo/
4. Meu
Amigo/
5. Cilada/
6. Memórias/
7. Ágatha/
8. Alucinações/
9. Ao
Seu Lado/
10. Rua
Augusta/
11. Cigarros
e Bebidas/
12. Chuck
Berry’s Blues/
A megalópole
multicultural e multi-racial conhecida como São Paulo sempre foi uma grande
usina de ROCK AND ROLL (ou ROQUENROU), desde o princípio dessa insanidade
sonora sempre lançando seus artistas fiéis à sonoridade das guitarras, como
Londres no R.U. ou Nova Iorque nos E.U.A., Sampa
Rock City fez sua parte abaixo da linha do Equador.
E, mais de 5
décadas depois as bandas continuam brotando por lá sem sinais de que a cena
esteja enfraquecida e/ou morrendo, como dizem uns ‘profetas-do-apocalipse-cultural’ por aí e o LIFÉRIKA veio pra
engrossar esse caldo rebelde, sem regras e barulhento do nosso ROQUENROU.
Como um trio
formado por Diego (guitarra suja e voz), Adriano (baixo pulsante e vocais de
apoio) e Caul (bateria desenfreada, atualmente capitaneada por Kauê) a banda
oferece em seu primeiro disco autointitulado 12 faixas de um estilo
cinquentenário que nos alegra tanto, sem invencionices, sem estrangeirismos
exacerbados e sem pudores, em vários momentos nos remete à antigos nomes
nacionais, como FORGOTTEN BOYS, REPLICANTES, BARANGA e até o antigo CACHORRO
GRANDE dos primeiros plays, sem contar em pitadas de CHEAP TRICK, HELLACOPTERS
e por aí vai.
Ao mesmo modo que
temos canções grudentas e barulhentas como ‘Em Sã Consciência’, ‘Rua Augusta’, ‘Ao
Seu Lado’ e ‘Ao Velho Mundo’, que contém altos teores de eletricidade e
urgência, tanto nas letras quanto nos riffs
e pancadas, também temos umas pitadas de suavidade acústica em ‘Memórias’ e de
descompromisso com tudo como em ‘Ágatha’, que tem uma sonoridade gostosa,
embalada por uma guitarrinha largada e um vocal em coro, pronta pra tocar nas
FM’s que nós acostumamos a ouvir nas décadas passadas e que hoje, infelizmente
se encontram em extinção, uma vergonha pro sistema radiofônico de hoje, mas...
quanto à isso não podemos fazer nada, agora quanto a perpetuação da nossa
espécie e a consolidação do Underground,
podemos fazer muito, como entrar em contato direto com as bandas e consumir
suas obras, comparecendo à shows, comprando discos, bottons, camisetas e o que mais as bandas de nossa escolha oferecer
e couber em nossos orçamentos, ou seja, todos podemos ajudar sem exageros
financeiros.
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Diego (v/g), Kaue (bt), Adriano (bx/bv) |
Ouça a banda
pelos canais virtuais e se gostar do que viu/ouviu, vá aos shows se puder, ou,
ao menos entre em contato com a mesma e dê seu parecer, sua opinião vale muito.
Ah, e se gostou,
espalhe as boas novas!
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