O artista Voodoo Shyne é um baixista/vocalista da cidade de jaguariúna (inteiror de SP) que pratica um Hard Rock calcado nos 70's e que agora acaba de lançar seu primeiro full-lenght que carrega o irônico nome de "Satan's Gonna Like It" (veja aqui a resenha: http://www.tocadoshark.blogspot.com.br/2012/09/voodoo-shyne-satans-gonna-like-it.html) e mantem sua carreira solo à alguns anos.
Na entrevista à seguir você saberá mais sobre Voodoo Shyne o artista e sua banda solo de mesmo nome, o que levou ele à seguir sozinho e o porquê desse nome.
1. Primeiro faça um pequeno resumo de sua carreira:
Depois d’eu passar por algumas bandas de
Heavy Metal do underground paulista, eu me juntei a amigos em 2002 e formei a
banda de Hard Rock SIRFACE, onde pela primeira vez usei o nome Voodoo Shyne. O SIRFACE
trocou de vocalista em 2004 e mudou o nome para OUTLOVE, banda em que eu tocava
baixo e já cantava parte do repertório. Em 2006 deixei o OUTLOVE e no final
deste mesmo ano fiz meu primeiro show como artista solo.
O álbum “Satan´s Gonna Like It” é a consolidação do meu trabalho, que ao lado de outros projetos, estou em carreira solo desde 2006.
De lá pra cá foram dois EP´s lançados, “V Shyne” (2007) e “High Vibe” (2008), shows em muitos festivais nacionais, um ano sabático na Europa excursionando com a banda inglesa ROXVILLE e agora a síntese completa de todas estas conquistas.
Calcado no Hard Rock setentista , prezando a timbragem vintage da época, o álbum reproduz a malícia e maturidade do velho e bom Rock’n’Roll. As temáticas exploram o ocultismo, o lado obscuro das mulheres e os conflitos existenciais da vida.
O álbum “Satan´s Gonna Like It” é a consolidação do meu trabalho, que ao lado de outros projetos, estou em carreira solo desde 2006.
De lá pra cá foram dois EP´s lançados, “V Shyne” (2007) e “High Vibe” (2008), shows em muitos festivais nacionais, um ano sabático na Europa excursionando com a banda inglesa ROXVILLE e agora a síntese completa de todas estas conquistas.
Calcado no Hard Rock setentista , prezando a timbragem vintage da época, o álbum reproduz a malícia e maturidade do velho e bom Rock’n’Roll. As temáticas exploram o ocultismo, o lado obscuro das mulheres e os conflitos existenciais da vida.
2. Antes de “Satan’s Gonna Like It” você já tinha lançado alguns EPs, certo?
Em 2007, depois de vender minha coleção de
CDs e DVDs para juntar uma grana, gravei meu primeiro EP, “V Shyne”. Achei que
minhas músicas soariam melhor com duas guitarras e em 2008, dei mais um passo
com o EP “High Vibe”.
3. Quando que você percebeu que carreira solo seria mais
vantajoso do que fazer parte de uma banda em si? Em que momento de sua jornada
você decidiu seguir em frente sozinho?
A verdade de muitas bandas, eu diria da
maioria, é que ninguém trabalha de forma coesa e solidária. Numa carreira solo
é a mesma coisa, mas as coisas estão bem definidas, só eu devo trabalhar mesmo.
Eu sou o maior responsável. Atualmente,
tenho a sorte de tocar com músicos excepcionais, que entendem o direcionamento
do meu trabalho e acima de tudo me respeitam, pois entendem a minha luta. É uma
banda fixa, mas dependendo da disponibilidade de cada um, pode ser adaptada com
novos músicos para um determinado show. Desta maneira as coisas fluem
infinitamente melhores para todos.
4. Ouvindo suas canções a gente se pega lembrando de THE DARKNESS, THE HELLACOPTERS e um toque de Hard setentista... Diga-nos, quais são suas fortes influências e se essas que citei condizem com a realidade?
Quando conheci THE DARKNESS em 2004, achei
que eles seriam a salvação do Hard Rock, ainda gosto muito e acompanho a
carreira deles. Tenho bastante influência do Hard Rock e Heavy
Metal dos anos 80, o que foi bem atenuado no meu recente álbum. Mas minhas
principais e iniciais influências sempre vieram dos anos 70, como BLACK
SABBATH, THIN LIZZY e ALICE COOPER.
5. Sobre seu pseudônimo VOODOO SHYNE, de onde ele surgiu?
Foi aos 13 anos, a primeira vez que fui
chamado de Voodoo. Ninguém imaginava
que um apelido de infância, mais tarde se tornaria meu nome artístico. Eu era conhecido por assustar os amigos com histórias de fantasmas e pelo
interesse em assuntos sobrenaturais, então ficou óbvio que eu me interessasse
pelo estilo mais sombrio da música – o Rock ‘N’ Roll!
6. E o título do seu primeiro álbum “Satã vai gostar”, de onde você tirou?
Por muito tempo ouvi dizer que o Rock era coisa do diabo, cheguei a conclusão que realmente é.
Diante disso, fica óbvio que Ele(Satã) vai gostar do meu disco, pelo menos
ele!! Hahaha!
Deus é a grande mídia, o Diabo é o
underground.
7. Você citou em um show que o título de seu álbum causou certo alvoroço entre a comunidade religiosa de sua cidade ao ver os cartazes do show de estreia espalhado pelos postes... Conte mais sobre essa situação bizarra?
À primeira vista as pessoas viam um rockeiro
cabeludo num cartaz, com um olhar mais acurado sacaram o nome de Satã
citado no título do show. Aí não precisou de muito mais para retirarem meus cartazes
de vários pontos estratégicos da cidade. Eles não entenderam a brincadeira.
8. Você é baixista e vocalista, gostaria que você listasse agora 4 vocalistas e 4 baixistas/vocalistas influentes na sua vida em separado. É possível?
Alice Cooper, Ozzy Osbourne, David Leed Roth, Freddie Mercury (vocalistas) e Gene Simmons, Phil
Lynott, Lemmy Kilmister...vou incluir o Paul Stanley nesta lista, apesar de ser
guitarrista, mas é uma enorme influência.
9. Você morou certo tempo fora do país atuando em bandas de lá. Tendo sua experiência fora do país como base, como você enxerga a cena atual de Hard Rock e Rock em geral no Brasil?
Simplesmente há uma lacuna nesta cena no
Brasil. Eu não vejo uma cena Hard Rock, mas apenas bandas esparsas. Vejo
nitidamente a cena Metal Pesado e centenas de bandas covers tocando Hard Rock.
10. Espaço aberto para falar o que achar que deve ao público da TOCA DO SHARK.
“O Rock n Roll vai
continuar!”