BANDA:
ELECTRIC AGE
DISCO:
“Good Times Are Coming” (EP)
ANO: 2013
SELO: Independente (www.reverbnation.com/electricageband)
FAIXAS:
1 – Rise
2 – Snake Eater
3 – Echoes of Insanity
4 – All Night Long
5 – Dreamer
6 – Good Times Are Coming
Essa banda, que foi destaque no final do ano
passado por ser escolhida no concurso do mega-festival Monsters of Rock para abrir a programação do dia clássico do
festival, está sendo uma das gratas surpresas da cena atual. Sim, pois ela é
mais uma prova de que não precisa fazer som extremo nem ter vocais guturais pra
fazer um trabalho de destaque na cena de som pesado brasileiro.
O ELECTRIC AGE é uma banda extremamente livre
das amarras dos rótulos, praticam um som totalmente deles, mas que é
declaradamente influenciado pela cena setentista e nota-se claramente umas pitadas de bandas trabalhadas daquela
década mágica, tipo URIAH HEEP, DEEP PURPLE, entre outras.
O vocalista Junior Rodrigues é um frontman de
mão cheia e que tem uma garganta privilegiada e de timbre único, que dem
determinadas passagens tem uma sombrinha de Michael Kiske cruzado com Dave Lee
Roth. O guitarrista Luiz Felipe Cardim deixa bem claro em ‘Echoes of Insanity’
que tem feeling e técnica de sobra pra não passar despercebido por quem procura
emoção e não somente técnica no instrumento. Em ‘All Night Long’, que Júnior
domina com seu vocal incrível, Luiz Felipe também mostra uma veia que lembra
VAN HALEN em certas passagens.
Já o baterista Rafael Nicolau, também
conhecido como ‘The Boss’, tem seu instrumento devidamente timbrado e destacado
nas canções, de técnica esmerada ele toca com extremo bom gosto e ‘joga pro
time’ sem deixar de provar à que veio, principalmente na última faixa ‘Good
Times Are Coming’.
Em suma, a banda veio pra mostrar todo seu
potencial sem ser enfadonha ou ‘punheteira’, musicalmente falando. Não é chata,
nem exagerada, é um disco pra se tocar em boas festas de Rock And Roll e os
shows (que infelizmente, na ocasião do Monsters, cheguei no final podendo ver
somente a última faixa, que foi ótima) devem ser uma bela festa também.
Na faixa ‘Dreamer’ tem um teclado atmosférico
que também não está creditado no release por quem foi tocado, mas lembrou
várias bandas que sabiam trabalhar essas nuances, provando mais uma vez que a
banda sabe muito bem em que terreno esta pisando.
Se eu tivesse que dar uma nota a este EP,
daria nota 9 de olhos fechados, mas, porque não dou 10 duma vez? Simplesmente
porque 6 faixas são muito pouco pra tamanha qualidade, quero mais, logo um début completo. E que venha logo esse full-lenght!
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