sábado, 2 de março de 2019

R.I.V. Denunciando os horrores modernos através do Hardcore trampadão!



BANDA: R.I.V. (RHYTHMS IN VIOLENCE)
DISCO: “Prog-Core”
ANO: 2018
SELO: Independente (www.riv.com.br)
FAIXAS:
1.  War Flames/
2.  Headache/
3.  No... P.A.S./
4.  Rainbow Warrior’s Mayday/
5.  Progressive Core/
6.  Testicle Man/
7.  Caligula 2332 D.C./
8.  Freaks in Action/
9.  Animal/
10.      Delicious Nham! Nham!/
11.      Ashes/
12.      Spiral/

    Sempre que chega um pacote dos Correios aqui na Toca do Shark eu sei que vou me impressionar com algum material que tem dentro, por vezes com todos, e muitas vezes não só me impressiono quanto fico embasbacado mesmo! E desta vez a assessoria Roadie Metal (http://roadie-metal.com ) não deixou por menos e me entregou esse material fudidáço!

    A banda R.I.V. (Rhythms in Violence) é uma banda mineira (eita terra fértil!) que foi formada no final da década de 80 e na época praticava um Crossover nervoso, chegando a abrir pro SEPULTURA num show de mais de 3000 pessoas em Belo Horizonte. De lá pra cá gravaram dois vinis, trocaram de membros várias vezes, até que no meio da década de 90 a banda entrou numa hibernação e só veio a acordar em 2015, agora com uma proposta mais Sci-Fi que eles intitulam de Prog-Core, mas não se preocupem com o ‘Prog’ fãs de Hardcore, pois o mote musical ainda é a brutalidade, o lance de ‘prog’ seria mais de ‘progressista’ do que de ‘progressivo’, aja visto que a banda, hoje formada pelos veteranos Helbert de Sá (vocal/guitarra) e Ricardo Parreiras (bateria) ao lado da nova integrante Ana Lima (baixo) vem desenvolvendo um instrumental com doses cavalares de brutalidade gratuita. Com essa formação estupidamente afiada a banda grava e lança em 2018 o atual disco “Prog-Core” que tem uma linha de som que permeia o Thrash Metal, o Hardcore e Crossover de outrora só que com instrumentais trampadões, o que lhes rende a alcunha de ‘prog’, entenderam? Não? Então ouçam vocês mesmos: https://www.youtube.com/watch?v=nQ5XAb4iQSA

Ricardo Parreiras (bateria), Ana Lima (baixo) e Helbert de Sá (guitarra/vocais)
R.I.V. (RHYTHMS IN VIOLENCE)

    Pra embalar toda essa mistura virulenta eles criaram uma obra gráfica digna de filmes de ficção científica/futurista/caótica/industrial de extremo bom gosto e que condiz com as letras e sonoridade. As letras, eu sempre ressalto as letras, pois bandas hoje em dia tem muito a dizer, a situação global é complicadíssima, vejam em ‘Delicious Nham! Nham!’ as denúncias contra a indústria alimentícia e em ‘No... P.A.S. (Parental Alienation Syndrome)’ em que tratam da chamada alienação parental, onde, num divórcio uma parte quer proibir a outra de ver seus filhos por simples vingança ou crueldade, uma realidade corriqueira nos tempos modernos.
    Enfim, a situação mundial nunca foi boa, atualmente está gradativamente piorando e temos muitas bandas denunciando isso e moldando a trilha sonora de tudo, uma delas é a R.I.V. de Belo Horizonte/MG. Vale muito à pena darmos atenção a eles e aqui deixo os canais para tal:

Fotos by Facebook da banda R.I.V.
Mosaico interno do encarte by Helbert de Sá.


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