domingo, 29 de novembro de 2020

HELLGUN, ERGUENDO AS PROFUNDEZAS METÁLICAS DA TERRA DO PINHÃO!

 


BANDA: HELLGUN

DISCO: “King of Beyond”

ANO: 2020

SELO: Classic Metal (www.classicmetal.com.br )

FAIXAS:

1.  Dracula (intro)/

2.  Kings of Beyond/

3.  Tears of Ra/

4.  Night of the Necromancer/

5.  Revolution Blade/

6.  Cult of Ignorance/

7.  Devil Dogs/

8.  Sacrifice/

9.  Emily’s Possession/

 

    O que temos aqui é um bólido sonoro oriundo das profundezas mais agressivas do inferno oitentista!

    Parece texto da Rock Brigade daquela década mágica? Sim, parece e foi proposital, afinal é tudo isso mesmo, uma banda de garotos do século XXI que nasceram com duas décadas de atraso fácil fácil. Daí vem aquele ‘tiozão’ dizendo ou pensando “...outra cópia...” ou “...pra quê ouvir isso se tenho os originais?”. É simples meu caro tiozão, pra perpetuar a espécie e parar de ser Zé-ruela-truezêro-dono-da-verdade, pra baixar a guarda e reconhecer ao menos uma vez na vida que existe sim música boa sendo produzida até os dias de hoje e que você é um preguiçoso que não quer dar o braço a torcer!

    Dito isso, vamos aos fatos.

    Banda de São José dos Pinhais/PR, formada por Matheus Luciano nos vocais malignos, Lucas Licheski e Jean Fallas nas guitarras que unem fácil a brutalidade e melodias cruéis, CJ Dubiella na bateria rolo compressor e Marllon Woicizack comandando um baixo estupidamente preciso e brutal!

CJ, Marllon, Matheus, Jean, Lucas
HELLGUN
    Sentimos influências e referências à SODOM, EXODUS, TANKARD, ANTHRAX (do primeiro play), AGENT STEEL e essa escola em geral, tanto nas letras quanto na sonoridade plural e visual específico. Daí, após ler isso pode-se pensar erroneamente que é uma banda engessada naquela fórmula datada, o que é um equívoco que cai por terra ao escutar com mais cuidado por exemplo a faixa ‘Emily’s Possession’ que traz umas lembranças de SAVATAGE e/ou KING DIAMOND, com um frescor diferente vindo das guitarras afiadíssimas que passeiam por nuances calmas, singelas e urgentes ao mesmo tempo e a interpretação vocal é absurdamente teatral sem ficar apelando para falsetes, o que é muito raro.

    Eu fiquei bem feliz com a audição desse álbum e espero ansioso para essa pandemia acabar e eu poder ver um show desses caras em algum bar escuro e calorento daqueles que casam bem com o estilo de som praticado por eles que tanto amamos e dedicamos nossas vidas há décadas.

    HAIL HELLGUN!!!



Contatos e links:


https://hellgun2.bandcamp.com/

https://open.spotify.com/artist/572j2ZpUQqUL9UeQt9JqwY

https://villin-store.lojaintegrada.com.br/hell-gun

https://www.instagram.com/hellgun_official/

https://www.youtube.com/user/HellGun1234



domingo, 11 de outubro de 2020

THE SECRET SOCIETY E SEU RITUAL DE FOGO SONORO

 


BANDA: THE SECRET SOCIETY

DISCO: “Rites of Fire”

ANO: 2020

SELO: Red Records ( www.redrecords.com.br)

FAIXAS:

1.  Mephistofaustian Transluciferation/

2.  Beyond the Gates/

3.  Memento Mori/

4.  Chariots of the Gods/

5.  Rites of Fire/

6.  Sleeping Over Debris/

7.  The Final Cut/

8.  Mercy/

9.  Rubicon/

BONUS:

10.      The Architecture of Melancholy/

11.      Fields of Glass/

12.      Deciduous (Les Feuilles Mortes)/

13.      A New Day/

 

    Quando eu vou em um festival, vou para absorver completamente a experiência do evento em toda sua totalidade. Seja na interação com o público, seja consumindo merchandising ou na interação com os diversos artistas que se propõem a interagir com o público durante o evento, mas, principalmente ver todas as bandas, mesmo que eu não seja muito fã do estilo musical praticado ou que eu não conheça, essas principalmente, adoro conhecer novas bandas. E em 2019, durante o festival “Armageddon Metal Fest” que aconteceu em Joinville/SC (leia sobre em http://tocadoshark.blogspot.com/2019/06/armageddon-metal-fest-2-edicao-01062019.html ) eu conheci novas bandas interessantes, mas a que mais me cativou foi um trio enigmático chamado THE SECRET SOCIETY. A começar pelo nome, depois quando entraram em cena num palco todo produzido com simbologias enigmáticas, eu tinha acabado de sair de uma entrevista e me deparei com uma sonoridade beeeeeem diferente da esperada e praticada pelas bandas anteriores, era uma espécie de misto de Heavy Metal com o Death Rock praticado nos anos 80/90 com boas doses de Gothic, um encontro entre THE CULT, SISTERS OF MERCY, BAUHAUS, DANZIG, KILLING JOKE, ECHO & THE BUNNYMEN, PARADISE LOST e SIOUXIE & THE BANSHEES com esteroides sonoros. Havia muito peso envolvido por uma névoa melancólica típica daquela década embebida pelo clima da Guerra-Fria.



    Eu fiquei fascinado, meio até que hipnotizado pelo andamento das músicas que do nada explodiam em agressividade vampiresca fazendo a gente despertar daquela catatonice vampírica, era como uma boa trilha sonora de filmes de terror cult!

    Formada em 2016 em Curitiba pelos experientes Guto Diaz (baixo/voz), Orlando Custódio (bateria) e Fabiano Cavassin (guitarra) a banda traz em sua bagagem duas décadas de sonoridades apreciadas e praticadas pelos três em suas antigas bandas, a saber, PRIMAL, ABAIXO DE DEUS e EPIDEMIC.

    Se você gosta de personagens vampíricos sedutores ou assustadores como NOSFERATU, LESTAT ou BELLA LUGOSI acho providencial você conferir o som dessa banda trancado num quarto escuro, somente com o display de seu aparelho aceso, e de preferência no volume máximo para uma imersão total no som. Ah, se você também gosta das bandas citadas acima, vai fundo!



    “Rites of Fire” saiu em todas as plataformas digitais ano passado e agora acaba de sair em formato físico com uma tiragem limitada de 500 CD’s, que, creio eu, se você ainda tem um leitor de disquinho aí, vai querer adquirir, pois a arte gráfica é sensacional!

    CONTATOS:

www.thesecretsociety.com.br

www.facebook.com/wearethesecretsociety

@thesecretsociety_official

contato@thesecretsociety.com.br

    Você também poderá ouvir mais sobre a banda no programa 25 da TOCA DO SHARK no Mixcloud (https://www.mixcloud.com/alexandre-quadros/toca-do-shark-25-wwwtocadosharkblogspotcom/ ) ou pelo canal do Youtube da banda (https://www.youtube.com/channel/UCHO-8RBLeytp0yCv0a255QA )


Orlando Custódio (bateria), Guto Diaz (baixo/voz), Fabiano Cavassin (guitarra)
THE SECRET SOCIETY


domingo, 16 de agosto de 2020

LITORAL UNDERGROUND NEWS ENTREVISTA CARLOS LOPES (DORSAL ATLÂNTICA)

    

  Durante o mês de Julho o pessoal do programa de Youtube “Litoral Underground News” ministrou uma mega entrevista com o pioneiro do Metal-BR Carlos Lopes, fundador da DORSAL ATLÂNTICA que esteve em campanha durante os meses de Julho e Agosto para financiar via Catarse.me o seu novo álbum conceitual intitulado “Pandemia”.

    A entrevista feita pelo apresentador Alexandre Quadros (com Leonardo e Diego Ovelha nos bastidores) se desdobrou num fluído bate papo ao melhor estilo ‘mesa de bar’, mas que, por consequência da quarentena’ foi feita via Skype  e ficou tão grande e com tantos assuntos interessantes que não houveram edições nem cortes, mas precisou ser dividida em duas partes.


    A primeira parte que foi ao ar no dia 24 de Julho Carlos Lopes tratou quase que exclusivamente do financiamento coletivo do “Pandemia”, explicando o tema do álbum, o desenrolar da trama e como os fãs poderiam contribuir, mas salpicou alguns outros detalhes extras, como uma possível reedição da biografia “Guerrilha” entre outros álbuns antigos.

(https://www.youtube.com/watch?v=4fZx7ZSdKs0)


    Já na segunda e maior parte que foi ao ar em 12 de Agosto, Alexandre conversou com Carlos à cerca de toda carreira dele, tanto na DORSAL, quanto nas outras bandas, MUSTANG e USINA LE BLOND, além de sua carreira como ilustrador e a sua estrelada vizinhança durante sua infância no Rio de Janeiro que incluíam RAUL SEIXAS, JOÃO GILBERTO entre tantos outros artistas de renome nacional entre atores, músicos, escritores, jogadores de futebol, etc...

Cláudio, Carlos e Hardcore - DORSAL ATLÂNTICA

    Carlos também divagou sobre existencialismo, espiritualidade, humanismo, democracia (ou a falta dela), hipocrisia no meio musical e detalhes antes pouco ou nada conhecido de bastidores dos festivais Monsters of Rock que a banda tocou em 1998 em São Paulo, que foi meio que um ponto final pra DORSAL da época e do mal fadado Metal Open Air que viria a acontecer aos trancos e barrancos em 2012 em São Luiz do Maranhão à qual a DORSAL foi convidada para tocar como Headliner mas declinou do convite, e nessa segunda parte do bate papo ele explica o porquê e como isso influenciou na volta das atividades da banda exclusivamente em estúdio desde então. (https://www.youtube.com/watch?v=oY9pN6xI4D0)

Leonardo Cardoso, Diego Ovelha, Alexandre Quadros
LITORAL UNDERGROUND NEWS

Carlos Lopes (v/g) DORSAL ATLÂNTICA

domingo, 9 de agosto de 2020

METALMAD DC - "Olhos de Medusa"


    'Olhos de Medusa' é o segundo single da banda de Heavy Metal da cidade Mogi Guaçú/SP METALMAD DC.
Fundada em 2011 como METALMAD, a banda lançou em 2014 seu único CD/demo (http://tocadoshark.blogspot.com/2014/08/resenha-cd-demo-banda-metalmad.html) vindo a se separar em 2015 devido a saída do vocalista Alexandre que foi morar em outro estado.
   
    Em 2018 se reuniram para um único show que culminou na segunda edição do festival "União Metal Punk" (
http://tocadoshark.blogspot.com/2018/08/2-uniao-metal-punk-re-uniao-e.html), o que desperto neles a vontade de finalizarem e gravarem duas faixas que não entraram na Demo, a saber 'Colheita Maldita' e 'Olhos de Medusa', mas com o decorrer de 2019 o guitarrista compositor Wendel Popcorn resolveu debandar e cuidar de seus próprios projetos levando assim ao baterista Alexandre Diogo a desistir da empreitada. Sendo assim Sandro (baixista fundador) ficou irredutível da ideia convencendo Alexandre (mesmo morando há 700 km de distância) que deveriam recrutar novos membros nem que fosse somente para gravarem esses dois temas e encerrar tudo. Levando à cabo a máxima de que 'Desistir não é uma Opção' Sandro arrumou Cristiano Cachorrão, baterista do DIATRIBE e depois de muitos guitarristas que não foram adiante Alexandre sugeria que chamasse Alex Roque do D.O.R. (http://tocadoshark.blogspot.com/2012/12/disorder-of-rage-ainda-incomodando-e.html) para o desafio.
Cristiano (bt/v), Alexandre (v), Sandro (bx/v), Roque (g)
METALMAD DC

    Com os dois à postos começamos a mexer nas antigas composições transformando-as em algo mais pesado e a cara da nova formação que foram levadas ao estúdio entre janeiro e fevereiro de 2020, sem nem imaginar que uma Pandemia batia à nossa porta.
    Tudo gravado era hora de partir pra pós produção e ajustes finais, mas como lançar? Webclipes seriam as soluções mais viáveis, aja visto que shows estão proibidos em todo mundo.
Single 'Colheita Maldita' (https://www.youtube.com/watch?v=YDbXd4U3s9Y)
   
    Sendo assim, para o lançamento do primeiro single/vídeo 'Colheita Maldita' (https://www.youtube.com/watch?v=YDbXd4U3s9Y), totalmente baseado na obra de Stephen King apelaram para um lyric-video manufaturado pela Motim Underground que foi lançado em 10 de Junho de 2020 no programa Litoral Underground News (
https://www.youtube.com/watch?v=r4V5OhdHSNse está no ar via Youtube   (https://www.youtube.com/user/MrHeavyMetalMad, Instagram (@metalmad_dc) e Facebook (https://www.facebook.com/bandametalmadDC/onde também constam vídeos antigos da banda antes do sufixo DC, que foi incluído no nome da banda em respeito ao seu passado, para diferenciar as fazes e prever o lançamento do primeiro EP oficial que possivelmente sairá até dezembro de 2020 com o nome de "Depois do Coma".
    Atualmente a banda é formada por 
    Sandro Piccolo (baixo/voz)
    Alexandre Quadros (vocal)
    Alex Roque (guitarra/produção)
    Cristiano 'Cachorrão' Kozlowski (bateria/voz).


sábado, 11 de julho de 2020

“Brizio”, um disco de Rock estúpido e cascudo!





ARTISTA: FABRÍZIO MICHELONI
DISCO:“Brizio”
ANO: 2020
SELO: Independente/Voice Music
FAIXAS:
1.  Deixa Rolar a Canção/
2.  Vá se Rebelar/
3.  O Junkie na Vala/
4.  Meus Dias de Infância/
5.  O Homem Azul/
6.  Assim que te Querem/
7.  Cadê o Amor, Porra?!/
8.  Recomeçar/

    Quando se ouve falar de um disco solo de um baixista sempre surge um estranhamento, mesmo sabendo que esses seres são
sempre os mais ‘casca-grossa’ de uma banda em se tratando de Rock. E aqui tá mais um caso de puro e estúpido peso e dose extra de maldade. “Brizio” é o primeiro álbum solo do baixista paulista Fabrizio Micheloni, conhecido por ser o baixista fundador do CARRO BOMBA com quem passou 10 anos e gravou os 4 primeiros álbuns da banda. Nos dois primeiros a banda ainda era um trio onde todos compunham e cantavam e de lá reconheço essa herança pois conheci a banda no lançamento do primeiro álbum e a acompanhei desde então e esse primeiro disco solo dele tem aquele mesmo baixão gorduroso, grave, mal-educado, seu vocal continua afrontoso e perverso como deve ser um vocalista de ROQUENROU, o nosso modo brasuca de praticar essa arte maldita e sexagenária de desafiar o ‘lugar comum’ e Brizio tá fazendo isso com a mesma excelência de sempre, mas neste álbum ele fez quase tudo, com exceção da bateria que ele deixou a cargo de seu velho parceiro dos tempos de CARRO BOMBA, Fernando Minchillo e Demian Tiguez (ex-SYMBOLS) em alguns solos de guitarra.
    Destaques ficam complicados de enumerar mas eu chamaria a atenção pra faixa de abertura ‘Deixa Rolar a Canção’, que mete o
pé na porta de acordo, o Rockão ‘Assim que te Querem’, a acústica e marginal ‘O Homem Azul’ com aquele gosto amargo de aguardente na goela enquanto você viaja nos violões extremamente bem tocados e ‘O Junkie na Vala’ que tem uma puta
letra que versa a maldita situação que muitos seres humanos vivem quando sucumbem aos vícios degradantes.
    Mas esse disco tem muito mais a oferecer. É aquele que chamamos de ‘biscoito fino’, que a cada audição descobre-se novos e deliciosos detalhes que tem um extremo valor para os que vivem o Rock And Roll em sua plenitude sonora e extra-sensorial!
    Confiram tudo entrando em contato via:

domingo, 19 de abril de 2020

FABIANO NEGRI – 25 ANOS DE MÚSICA PURA



ARTISTA: FABIANO NEGRI
DISCO: “The Fool’s Path”
ANO: 2020
FAIXAS:
1.  Voiceless/
2.  The Wicked/
3.  The Las Man on Earth/
4.  Blind Superman/
5.  Lies Behind the Mask/
6.  No One Gets Here Alive/
7.  Changing Times/
8.  The Fool’s Path/
9.  Cursed Artist/
10.      Dying City/
    Aqui temos o novo álbum solo do vocalista e multi-instrumentista FABIANO NEGRI, com 25 anos de carreira, das quais mais de 10 foram dedicadas ao grupo de Hard Rock de Campinas/SP REI LAGARTO (onde ele atendia sob o pseudônimo de David Pop).
    Entre suas antigas bandas e carreira solo já lançou 29 álbuns e este “The Fool’s Path” é o trigésimo, traz uma capa impressionante desdenhada pelo artista Emerson Penerari e que mostra ‘o tolo no cume da montanha’ isolado como um Dom Quixote errante sem ninguém o acompanhando além do fiel cãozinho que me remeteu ao Milu, fiel companheiro de Tintin (famoso personagem de quadrinhos criado pelo belga Hergé em 1929). Voltando ao disco, ele gravou praticamente tudo sozinho, com uma mãozinha Cesar Pinheiro (bateria) e Ricardo Palma (baixo, masterização e mixagem).
    Tem momentos de peso absurdo aliados a melodias intrincadas como em ‘No One Gets Here Alive’, onde sua voz por vezes me lembrou Derek Dick, mais conhecido como FISH (ex-MARILLION), mas temos também destaques para ‘Blind Superman’, delicada e melancólica como já entrega o título e ‘Lies Behind the Mask’ que mescla o Hardão com vocal altíssimo à passagens de Free-Jazz.
    ‘Changing Times’ traz os vocais melodiosos dos tempos de David Pop aliado à suas influências de ELTON JOHN e FISH com uma guitarra linda e baladeira chorando bonito no solo emoldurado por uma das letras mais profundas e verdadeiras que se possa encontrar na obra.
    ‘Cursed Artist’ é uma leve canção que traz uma letra pesadíssima sobre a realidade de qualquer artista de verdade que não foi corrompido e nem patrocinado, o ‘maldito artista’.
    Fechando o álbum gloriosamente temos ‘Dying City’, uma espécie de despedida em que ele encarna aquele vocalista que eu conheci e me acostumei nos anos de REI LAGARTO, o David Pop (ainda canta muito!).

    O álbum (que perigas ser o último de sua carreira) traz inúmeras nuances e novidades, inúmeros bons momentos que você não encontrará nas ondas do rádio, nem desfilando na sua timeline, então deixa de ser engessado e se mexa, vá atrás, pois os tempos mudaram, se antes o artista ia aonde o povo estava agora se o povo quiser um artista de verdade, vai ter que procurar, e nem é tão difícil assim, afinal a web tá aí, pro bem e pro mal e agradeçam que ainda existem pessoas como nós, bloggers, radialistas de web, produtores de conteúdo digital no Youtube, Intagram e o caralhoaquatro que ainda espalha essas boas novas, senão, você estaria ferrado sendo manipulado pelos spotify e ‘aleatórios’ do youtube da vida onde você, apesar da diversidade, só ouve sempre o ‘mais do mesmo’.
Contatos:
Telefone: (19) 99994-1769

quarta-feira, 15 de abril de 2020

PORTRAIT ONE – A VOLTA DO METAL CLASSICO!





BANDA: PORTRAIT ONE
DISCO: “Time”

SELO: Die HardRecords (www.diehard.com.br)
FAIXAS:
1.  Lord of Time/
2.  Great Maker/
3.  I Believe/
4.  Prison
5.  Dèjá Vu/
6.  Thorns on the Way/
7.  Liberty/
8.  Voices/
9.  Pharisee/

10.     Shadows and Doubts/

11.     Mask/

    O PORTRAIT é uma banda veterana no Heavy Metal
brasileiro. Formada em São Paulo no ano de 1989 pelos guitarristas Theo Lima e Rinaldo Zupelli, a banda atravessou os anos 90 fazendo um som à lá BLIND GUARDIAN com muita propriedade e aquela sonoridade brilhante dos anos 90. Foram um dos grandes nomes que marcaram aquela geração dos festivais Brazil Metal Union e passaram por diversas trocas de integrantes, o que acabou atrapalhando a trajetória da banda, que agora, completando 30 anos de estrada lançaram o novo álbum “Time” com a mesma maestria que lhes é peculiar desde sempre. Atualmente formada pelos dois fundadores já citados e mais Alexandre Lofiego (teclados), Emerson Barcos (baixo), Marcelo Rocha (bateria) e Ricardo Cassal (vocais, ex-DESTRA) a banda nos apresenta 11 faixas incríveis, a começar pelo single ‘I Believe’, um Heavy Metal aceleradíssimo e épico por natureza, com tecladeira absurda, vocais gigantes e guitarras cortantes sobre uma base aceleradíssima de baixo/bateria!


    Destaco outras como ‘Thorns on the Way’, minha predileta, já chegam na velocidade como um hino de invasão. O começo me remeteu aos grandes alemães dos anos 90 como RUNNING WILD, GRAVE DIGGER e os já citados BLIND GUARDIAN, mas tem um diferencial de riffs pelo meio que imprimem a identidade da banda brasileira quando, eis que surge outra rifferama de teclados que me jogou lá nos anos 70, totalmente influenciados por EMERSON, LAKE & PALMER!
    Em ‘Pharisee’ a bateria chega arrombando a porta e entrega um som bem cadenciado com guitarronas gordas e vocais, como
sempre, bem encaixados, sem exageros!
    ‘Mask’ derrama tantas influências no seu colo que você fica maluco com tantas nuances tão bem costuradas numa canção épica como essa que encerra o álbum com 6 minutos de extremo bom gosto sem cair nas armadilhas maçantes que o estilo pode
desencadear.
    Enfim, vou parar por aqui e deixar para vocês definirem se “Time” é ou não um dos novos clássicos do Metal nacional. E se você gosta de Heavy Metal clássico e não se assimilar com essa peça de arte lapidada, você tá com sérios problemas!
    Confira sem medo de ser feliz: