segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

MOTOROCKER SALVANDO A MALÁRIA DO LITORAL-PR



    No último dia 14/12 aconteceu na cidade litorânea do Paraná, Guaratuba o “6º Guaramotos” divulgado como um dos maiores encontros de moto do estado, mas não foi o que vi por lá, mas enfim, não estou aqui pra falar desse evento e sim da única atração verdadeiramente grande desde evento, o MOTOROCKER, um dos maiores nomes que o Rock paranaense já produziu essa banda não tem limites quando o assunto é tocar, o que vemos no palco é uma banda que se entrega em 110% e deixa expelir pelos poros a alegria de estarem tocando pro público, independente do tamanho dele. Já não é a primeira vez que vejo a banda e desta vez parece que a banda tava com mais ‘sangue-no-zóio’ apesar de ser o segundo show daquele mesmo dia, afinal tinham tocado em Curitiba durante a tarde e já eram 23:30 quando entraram no palco tocando o terror com seu maior hino ‘Igreja Universal do Reino do Rock’ do primeiro disco de 2006 botando os poucos ‘malárias’ e motociclistas dispostos a se divertir pra pular e cantar. Com ‘Acelera e Freia’ mantiveram o clima lá nas alturas e em seguida provocaram dizendo que nunca foram uma banda de Heavy Metal e sim de Rock And Roll e como uma boa banda de Rock And Roll tem que ter um Blues eles iriam apresentar o deles, “... em homenagem à todos os negão que começaram essa história...” citando o nome de vários deles, era o divertido ‘Blues do Satanás’!

    Um som denunciando as injustiças com os latinos ‘Periplaneta’ veio a seguir engatada em uma trinca matadora, ‘Loco de Gole’, ‘Motorocker’ e ‘Rock na Veia’, só baixaram o gás com ‘Tocando o Horror’ que é mais cadenciada e ‘Bem Estar’ que começa de boa e para essa chamaram uma mulherada ao palco pra dançar, uma boa meia dúzia delas subiram ao palco e se juntaram a festa.
Marcelus dos Santos

    Logo voltaram a animar o clima com ‘Vamo Vamo’ do segundo disco de 2010 “Rock na Veia”. Nessa hora abriram o ‘valetão’ que muita gente chama de ‘Wall of Death’ e a geral se acabou na ‘porrada’.
Eduardo Calegari

Luciano Pico (g) com Silvio Krüger (bx) ao fundo

    Num bom momento de viagem trocaram as guitarras pelos violões e mandaram ‘Homem Livre’ que serve de trilha pra qualquer um que goste de pegar uma estrada sem preocupações.

    Após ‘Pegada Seca’ seguiram com ‘Brasil’ e ‘Curva de Rio’ até que chegou o momento de mandar aquele singelo recado aos moto-clubes elitistas e burgueses com ‘M.C. Brasil’ “...seja um cabrito ou uma Harley...não importa a máquina e sim o espírito!” Demais!


A Malária só nas voadora!

    Outro momento divertidíssimo foi quando a banda colocou duas menininhas pequenininhas em cima do palco, na faixa duns 4 ou 5 anos, elas estavam em cima das caixas do P.A. dançando durante todo o show, o vocalista Marcelus chamou as duas pro palco e tocaram ‘Meio Caipira’ exaltando as raízes de todo brasileiro que tenha o pé no chão, o que hoje é bem difícil, com todo mundo se achando elite... o show virou uma ‘quadrilha de festa junina’! 

As fãs mirins do MOTOROCKER em ação
    Vale ressaltar aqui a humildade dessa banda juntamente aos fãs, dedicam músicas, chamam pra cima do palco, batem papos super divertidos após o show numa troca de informações e humanidade que há muito tempo está se perdendo. Essas atitudes de todos os membros sempre devem ser exaltadas, eles são muito agradecidos ao seu público, seus fãs que eles carinhosamente tratam de ‘os malárias’ e pra quem fizeram outro hino do primeiro álbum ‘Salve a Malária’ que encerrou o show com ‘Para-Raio de Encrenca’ que a antecedeu.
Juan Neto

Eduardo Calegari

Silvio Krüger

    Após o show receberam os fãs para fotos, autógrafos e longos bate papos sobre tudo quanto é assunto, que iam desde a banda na estrada até usar aparelhos ortodônticos para prevenir a queda dos dentes...
    A TOCA DO SHARK recomenda tanto os discos quanto os clipes, mas, principalmente o show desses caras, onde as músicas ficam na velocidade da luz e o caos (no bom sentido) impera!




Marcelus dos Santos batendo altos papos com
a equipe da Toca do Shark

Eduardo e Silvio com a equipe Toca do Shark e o fã Nº1 do MOTOROCKER no litoral
Leonardo Cardoso da R.F. Produções Underground.

Eduardo (g) e Marcelus (v)

Luciano Pico (g)

Os Sharks com Juan Neto (bt)



segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

MIASTHENIA QUEBRANDO PARADIGMAS SONOROS



BANDA: MIASTHENIA
DISCO: “SINFONIA RITUAL”
ANO: 2019
SELO: MUTILATION RECORDS
FAIXAS:
1.  Taqui Ongo/
2.  13 Ahau Katun/
3.  Kayanerehn Kowa/
4.  Coniupuyaras/
5.  Deuses da Aurora Ancestral/

    Falar sobre o MIASTHENIA é sempre algo desafiador, afinal é uma banda veterana da cena Extreme Pagan Metal que está sempre se superando a cada obra lançada, mas nada que se compare ao presente EP “Sinfonia Ritual”.
    Como todos sabem, a banda é liderada pela vocalista e tecladista Susane Hécate, uma sumidade em se tratando do estudo dos povos ameríndios e mitologia pré-colombiana e acompanhada de Thormianak (guitarra/baixo) e Nygrom (bateria) acabam de lançar em parceria com o produtor inglês Ifall este trabalho épico e instrumental que podemos definir como uma imersão extra sensorial na obra aqui apresentada.

    A banda pegou cinco das suas mais intrincadas canções dos discos “Supremacia Ancestral” (2008), “Legados do Inframundo” (2014) e “Antípodas” (2017) e transformou radicalmente em músicas instrumentais, sinfônicas, como uma trilha sonora que nos remete às batalhas travadas entre os invasores europeus e os povos indígenas nativos do nosso continente.
    Enquanto ouvimos de olhos fechados, passa-se um filme na nossa cabeça imaginando o horroroso derramamento de sangue que foi travado entre os ditos ‘descobridores/conquistadores’ do velho continente e os povos que seriam os legítimos detentores dos direitos sobre essas terras em que vivemos hoje.
    Ficar aqui falando que é épico, transcendental, sinfônico, belo, fantástico ou qualquer outro adjetivo para essas cinco canções seria apenas ‘encheção de lingüiça’. Como sempre, lhes recomendo procurar a obra original e ouvir de forma imersiva, alheia às influências exteriores e se dar o direito a essa experiência sem igual.
    Ah, esqueça o Metal, por enquanto e boa viagem!



domingo, 17 de novembro de 2019

TANDRA - Nova Força do Folk Metal paranaense



BANDA: TANDRA
DISCO: “Time and Eternity”
ANO: 2019
SELO: Independente (tandraband@gmail.com)
FAIXAS:
1.  The Summoning to the New Age/
2.  Thunder’s Calling/
3.  Time and Eternity/
4.  Open the Bar/
5.  Marching to Infinity/
6.  The Forest Dance/
7.  Last War Sacrifice/
8.  Winter Days/
9.  Tears of Sorrow/

    O Folk Metal é um gênero que tem muito adeptos no Brasil e isso se reflete no número de bandas que mesmo após 15 anos do boom desse estilo no país, ainda continua crescendo. Essa é a TANDRA, formada em 2013 na capital paranaense (Curitiba)segue aquela clássica fórmula da cultura celta/pagã com instrumentos de sopro, acordeon mesclados às guitarras gordas e a sonoridade metálica que garante o peso.
    Formada por Felipe Franco (bx/v), Christopher Knop (g/v), Geferson Franco (g), Max Waltrick (bt), Felipe Ribeiro (fl) e Carlos Linzmeyer (acordeon/baixo) a banda já rodou altos quilômetros nas regiões sul e sudeste tocando em grandes festivais da cena underground e dividiu o palco com nomes gigantes como KRISIUN, ANGRA, MALEFACTOR e SOULSPELL entre outros.


    As influências passam por FINNTROLL, ELLUVEITIE e claro, TUATHA DE DANANN com corais de “...oooo...” guitarras com melodias cortantes e vocais que vão do suave ao rasgado e gutural. Se preparem para algo que não enjoa, ‘Open the Bar’ já entrega no nome ao que veio, é uma cruza de banda de Thrash com aquelas da Oktoberfest hehehe... (impossível não sair assobiando na primeira audição), ‘Time and Eternity’ e ‘Thunder’s Calling’ alternam momentos de sublimes calmarias com vocais rasgados e ritmo acelerado. ‘Winter Days’ é uma viagem sonora daquelas que arrepiam com percussão forte e ataques guturais atmosfericamentes posicionados entre instrumentos de cordas magistrais e flautas suaves em encontro com guitarras e bateria aceleradíssimas que beiram o desespero!
    E tem muito mais a conferir neste álbum, procurem nos canais da banda e boa viagem!
Fotos by: Divulgação (Roadie Metal)


CONTATOS:





segunda-feira, 11 de novembro de 2019

BRADO - Como um animal faminto por Hard'n'Heavy!


    BANDA: BRADO
DISCO: "We Are"
ANO: 2019
SELO: Independente (officialbrado@gmail.com )
FAIXAS:
1.  Gimme a Reason/
2.  Just One/
3.  Becoming Prey/
4.  Guiding Your Way/
5.  Everything...is Pain/
6.  Such An Animal/
7.  King of Your Mind/
8.  Calling You/
9.  Horn Hands/

10.      Don’t Lose Your Mind/

    O BRADO é uma banda paulistana formada em 2016 e pratica um HARD ROCK com pitadas do que de mais moderno rola no mundo do som pesado, sem destoar e soar caricato.Todas as músicas são criadas pelos 4 integrantes, na qual, cada um trás a sua essência musical consigo, concluindo assim, numa mescla de estilos sem deixar de lado a simplicidade, o peso e o “feeling” em cada música.
    A formação da banda conta com Eric Bruce (guitarra e vocal) ex X TEARS e HARPPIA, Kyio Yshikawa (baixo) ex J-ROX, Rick Koba (bateria) ex X TEARS e J-ROX e Charlles Panzin (guitarra solo, backin’vocals) reconhecido no meio dos virtuoses do instrumento.
   Repito, o som da banda é um Hard Rock/Heavy Metal com pitadas modernas e melodias grudentas como em ‘Guiding Your Way’, excelente para as FM’s de Rock que ainda existem mundo afora, principalmente as americanas.

    Mas temos dose extra de peso também como em ‘Becoming Prey’ e ‘Such an Animal’ onde a letra convida o ouvinte a ‘perder a linha de vez em quando’ com um refrãozão grudento. ‘King of Your Mind’
traz uma dose extra de desespero e paranoia, tanto no clima arrastado quanto na lírica. E aquela balada de rasgar a alma?  Tem também, ‘Everything... is Pain’ é na linha do GOTHARD e até do atual WHITESNAKE., assim como ‘Calling You’.
    A banda tem muita estrada, seus músicos, apesar de jovens, tem muita quilometragem rodada com seus projetos anteriores e sim, também tem muito a caminhar ainda, mas pelo visto, essa caminhada deles merece ser traçada no exterior, pois, potencial para ganhar a Europa eles tem de sobra.
    Se eu fosse um investidor de alto $$ investiria nesses caras, lançava eles nos quatro cantos da Europa e ainda reservava uns trocos pra mandar eles pra alguns lugares estratégicos dos EUA, pois sabemos que esse tipo de som não pega no Brasil. Sempre serão leves demais pra maioria (essa é a nação da ‘podrera’, a terra do ‘SARCÓFAGO/SEPULTURA’, como bem ouvimos a vida toda) e pesados demais pra outra parcela da cena dura brasuca.

    Nesse liquidificador podemos jogar ALTER BRIDGE, GOTHARD, WHITESNAKE, BON JOVI, STONE SOUR, ALICE IN CHAINS, PANTERA entre outros ingredientes sonoros que mantém o peso e melodia bem amarrados.
    Confiram sem medo de errar na mão, eu acho que para quem ta de saco cheio da mesmice e pasmaceira vale cada segundo ouvindo essa banda.



   

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

DOGMA BLUE - Heavy Metal curitibano sem encheção de linguiça!



BANDA: DOGMA BLUE
DISCO: “Quietus”
ANO: 2019
SELO: Independente
FAIXAS:
1.  Disorder/
2.  Quietus/
3.  No garden/
4.  Dissolution/
5.  Mucamba/

    Outro novo nome surge no Heavy Metal paranaense. Esta é a banda DOGMA BLUE, oriunda de Curitiba, foi formada há pouco mais de um ano e meio e já apresenta o seu primeiro EP contendo 5 faixas muito bem produzidas e embaladas num digipack enxuto com encarte bem simples mas com as informações que são necessárias, ficha técnica, formação e as letras. Mais do que isso é item de luxo nos dias de hoje, onde o consumo da música se virou para o mundo digital, onde a banda também está presente.
    São apenas 5 faixas e passa bem rápido, você precisa dar o play de novo e ouvir o CD mais algumas vezes.

(Foto by Nay Klym Fotografia)
    A banda é formada por Marcelo Paes (v), Tales Ribeiro (g), Rodrigo Kolb (g), Roberto Greboggy (bx) e André Prevedello (bt) e pratica um Heavy Metal simples, direto, reto e enxuto. Não estão tentando ‘reinventar a roda’ nem encher lingüiça, só passar a mensagem e mostrar ao que vieram.
    A faixa de abertura ‘Disorder’ é um soco na boca, acelerada, tem vocal urrado e nervoso numa letra que explora as mazelas praticadas pelo Estado para com o povo, mas eu destacaria mesmo a última faixa ‘Mucamba’, que apesar do nome, não é cantada em português (aliás, são todas em inglês), mas a sua letra trata de um assunto muito próximo e incômodo para nossa sociedade hipócrita, a escravidão de mulheres, que parece não ter sido abolida.
    Neste EP há muito mais a ser explorado nas letras poéticas da banda, mas isso eu deixo para vocês ouvintes e fãs de um Heavy Metal bem feito e cheio de nuances durante suas execuções.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

TORMENTA – REBATIZADO NA DOR!




BANDA: TORMENTA
DISCO: “Batismo da Dor”
ANO: 2019
SELO: Independente

FAIXAS:
1.  Cumulonimbus/
2.  Batismo da Dor/
3.  Escravo da Ilusão/
4.  Reféns do Medo/
5.  Em Nome de Deus/
6.  Dono da Verdade/
7.  Antaustorm’
8.  A Noite Espessa/
9.  Perseverança/
10.      Mal Necessário/

    Com uma trajetória de 20 anos, a banda oriunda de Ribeirão Preto/SP TORMENTA tem aquele histórico que atrapalhou muitas bandas de vingarem no Brasil, a troca incessante de integrantes e vários hiatos durante os anos. Originalmente formada como uma banda de Thrash, hoje em dia podemos dizer que a banda não pratica somente este estilo e sim engloba muito mais que só isso, num som frenético, bem marcado e acelerado mas que tem muito de Heavy Metal, Stoner e até Punk Rock.
    As composições deste segundo disco “Batismo de Dor” são muito bem compostas, escritas, elaboradas e diretas, é de encher os ouvidos, olhos e pulmões, afinal, como as letras são em português inteligível, em pouco tempo você já está cantando junto os refrões e batendo cabeça com sua guitarra ou batera imaginária.
    Formada por Rogener Pavinski (v/g), Fernando Henriques (bx), Flávio Santana (g) e Luis Fregonezi (bt) a banda traz muito da sonoridade da DORSAL ATLÂNTICA no modo de cantar e também tocar, principalmente essa fase dos discos “2012”, “Imperium” e “Canudos”.
Luis Fregonezi (bt), Rogener Pavinski (v/g),
Fernando Henriques (bx), Flavio Santana (g)
    As letras não tem conversa fiada, é tudo bem pensado e bem encaixado entre os riffs, tratam de ganância, fanatismo religioso, egocentrismo, intolerância, solidão entre outras agruras do lado negro da humanidade e no encarte em frases que antecedem as letras tem citações bem pinçadas das obras de Paulo Leminski,
Menotti Del Pichia, Shakespeare, Goethe, Saramago, Ghandi entre outros, ou seja, não é só som pra bater cabeça e sim pra preenchê-la com algo mais.
    Vai por mim e corre atrás que a satisfação intelectual é garantida!
    Contatos: www.tormentametal.com/
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terça-feira, 15 de outubro de 2019

SUNROAD – “HEATSTROKES” HARD/HEAVY GORDUROSO!



BANDA: SUNROAD
DISCO: “Heatstrokes”
ANO: 2019
SELO: Musik Records (musikrecordsmk@hotmail.com)
FAIXAS:
1.  Mind the Gap/
2.  Given and Taken/
3.  Screaming Ghosts/
4.  Lick my Lips/
5.  Empty Stages/
6.  Unleash Your Heat/
7.  Heatstrokes/
8.  Spellbound Age/
9.  Overwhelmed/
10.      Dare to Dream/

  Não sei se seria correto afirmar que o SUNROAD é um projeto do baterista Fred Mika, mas que ele é o único remanescente nesses 20 anos da banda e o responsável por quase tudo, isso ele é, afinal, ele compõe, produz, faz a capa, toca bateria, enfim, se essa grande (deveria ser maior) banda de Hard/Heavy nacional ainda está na ativa após 20 anos de estrada e com um nível elevado de qualidade, muito deve-se à insistência e esmero de Fred Mika.
    Mas fazendo justiça, esse oitavo disco da banda foi co-produzido pelo ex-baixista da banda Neto Mello e as composições todas foram escritas ao lado do ex-vocalista André Adonis que também gravou os vocais, alguns baixos, guitarras e teclados antes de sair, aja visto que a atual formação conta com Warlley Oliveira (vocais), Mike Vieira (guitarra), Van Alexandre (baixo na turnê, pois nas gravações contaram com P.Jordan) e o citado Fred Mika na bateria.

    E o som? Ah, o som, pra quem não conhece ainda é um AOR cristalino, sim, vem à mente DEF LEPPARD, TRIUMPH, VAN HALEN, JOURNEY, DOKKEN, E.Z.O., DR. SIN, SCORPIONS, TYKETTO entre vários que não consigo descrever aqui, pois a lista é enorme. É aquela banda que grava canções pra você cair na estrada rumo ao por do sol, num carro conversível numa estrada só sua na beira do mar, manja? Você ouve esse disco de olhos fechados e cria todo aquele cenário de filme americano dos anos 80 na cabeça, assim como quando se ouve THE NIGHT FLIGHT ORCHESTRA, sim, encontrei uma banda da atualidade que tem um som que compactua com a do SUNROAD.
    Só acho incrível a banda ainda ser pouco conhecida nas rodas de conversa no Brasil, mesmo entre os amantes de Hardão oitentista.
    Uma boa pedida para representar o Brasil nos festivais do verão europeu sem dúvida!
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