domingo, 17 de novembro de 2019

TANDRA - Nova Força do Folk Metal paranaense



BANDA: TANDRA
DISCO: “Time and Eternity”
ANO: 2019
SELO: Independente (tandraband@gmail.com)
FAIXAS:
1.  The Summoning to the New Age/
2.  Thunder’s Calling/
3.  Time and Eternity/
4.  Open the Bar/
5.  Marching to Infinity/
6.  The Forest Dance/
7.  Last War Sacrifice/
8.  Winter Days/
9.  Tears of Sorrow/

    O Folk Metal é um gênero que tem muito adeptos no Brasil e isso se reflete no número de bandas que mesmo após 15 anos do boom desse estilo no país, ainda continua crescendo. Essa é a TANDRA, formada em 2013 na capital paranaense (Curitiba)segue aquela clássica fórmula da cultura celta/pagã com instrumentos de sopro, acordeon mesclados às guitarras gordas e a sonoridade metálica que garante o peso.
    Formada por Felipe Franco (bx/v), Christopher Knop (g/v), Geferson Franco (g), Max Waltrick (bt), Felipe Ribeiro (fl) e Carlos Linzmeyer (acordeon/baixo) a banda já rodou altos quilômetros nas regiões sul e sudeste tocando em grandes festivais da cena underground e dividiu o palco com nomes gigantes como KRISIUN, ANGRA, MALEFACTOR e SOULSPELL entre outros.


    As influências passam por FINNTROLL, ELLUVEITIE e claro, TUATHA DE DANANN com corais de “...oooo...” guitarras com melodias cortantes e vocais que vão do suave ao rasgado e gutural. Se preparem para algo que não enjoa, ‘Open the Bar’ já entrega no nome ao que veio, é uma cruza de banda de Thrash com aquelas da Oktoberfest hehehe... (impossível não sair assobiando na primeira audição), ‘Time and Eternity’ e ‘Thunder’s Calling’ alternam momentos de sublimes calmarias com vocais rasgados e ritmo acelerado. ‘Winter Days’ é uma viagem sonora daquelas que arrepiam com percussão forte e ataques guturais atmosfericamentes posicionados entre instrumentos de cordas magistrais e flautas suaves em encontro com guitarras e bateria aceleradíssimas que beiram o desespero!
    E tem muito mais a conferir neste álbum, procurem nos canais da banda e boa viagem!
Fotos by: Divulgação (Roadie Metal)


CONTATOS:





segunda-feira, 11 de novembro de 2019

BRADO - Como um animal faminto por Hard'n'Heavy!


    BANDA: BRADO
DISCO: "We Are"
ANO: 2019
SELO: Independente (officialbrado@gmail.com )
FAIXAS:
1.  Gimme a Reason/
2.  Just One/
3.  Becoming Prey/
4.  Guiding Your Way/
5.  Everything...is Pain/
6.  Such An Animal/
7.  King of Your Mind/
8.  Calling You/
9.  Horn Hands/

10.      Don’t Lose Your Mind/

    O BRADO é uma banda paulistana formada em 2016 e pratica um HARD ROCK com pitadas do que de mais moderno rola no mundo do som pesado, sem destoar e soar caricato.Todas as músicas são criadas pelos 4 integrantes, na qual, cada um trás a sua essência musical consigo, concluindo assim, numa mescla de estilos sem deixar de lado a simplicidade, o peso e o “feeling” em cada música.
    A formação da banda conta com Eric Bruce (guitarra e vocal) ex X TEARS e HARPPIA, Kyio Yshikawa (baixo) ex J-ROX, Rick Koba (bateria) ex X TEARS e J-ROX e Charlles Panzin (guitarra solo, backin’vocals) reconhecido no meio dos virtuoses do instrumento.
   Repito, o som da banda é um Hard Rock/Heavy Metal com pitadas modernas e melodias grudentas como em ‘Guiding Your Way’, excelente para as FM’s de Rock que ainda existem mundo afora, principalmente as americanas.

    Mas temos dose extra de peso também como em ‘Becoming Prey’ e ‘Such an Animal’ onde a letra convida o ouvinte a ‘perder a linha de vez em quando’ com um refrãozão grudento. ‘King of Your Mind’
traz uma dose extra de desespero e paranoia, tanto no clima arrastado quanto na lírica. E aquela balada de rasgar a alma?  Tem também, ‘Everything... is Pain’ é na linha do GOTHARD e até do atual WHITESNAKE., assim como ‘Calling You’.
    A banda tem muita estrada, seus músicos, apesar de jovens, tem muita quilometragem rodada com seus projetos anteriores e sim, também tem muito a caminhar ainda, mas pelo visto, essa caminhada deles merece ser traçada no exterior, pois, potencial para ganhar a Europa eles tem de sobra.
    Se eu fosse um investidor de alto $$ investiria nesses caras, lançava eles nos quatro cantos da Europa e ainda reservava uns trocos pra mandar eles pra alguns lugares estratégicos dos EUA, pois sabemos que esse tipo de som não pega no Brasil. Sempre serão leves demais pra maioria (essa é a nação da ‘podrera’, a terra do ‘SARCÓFAGO/SEPULTURA’, como bem ouvimos a vida toda) e pesados demais pra outra parcela da cena dura brasuca.

    Nesse liquidificador podemos jogar ALTER BRIDGE, GOTHARD, WHITESNAKE, BON JOVI, STONE SOUR, ALICE IN CHAINS, PANTERA entre outros ingredientes sonoros que mantém o peso e melodia bem amarrados.
    Confiram sem medo de errar na mão, eu acho que para quem ta de saco cheio da mesmice e pasmaceira vale cada segundo ouvindo essa banda.



   

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

DOGMA BLUE - Heavy Metal curitibano sem encheção de linguiça!



BANDA: DOGMA BLUE
DISCO: “Quietus”
ANO: 2019
SELO: Independente
FAIXAS:
1.  Disorder/
2.  Quietus/
3.  No garden/
4.  Dissolution/
5.  Mucamba/

    Outro novo nome surge no Heavy Metal paranaense. Esta é a banda DOGMA BLUE, oriunda de Curitiba, foi formada há pouco mais de um ano e meio e já apresenta o seu primeiro EP contendo 5 faixas muito bem produzidas e embaladas num digipack enxuto com encarte bem simples mas com as informações que são necessárias, ficha técnica, formação e as letras. Mais do que isso é item de luxo nos dias de hoje, onde o consumo da música se virou para o mundo digital, onde a banda também está presente.
    São apenas 5 faixas e passa bem rápido, você precisa dar o play de novo e ouvir o CD mais algumas vezes.

(Foto by Nay Klym Fotografia)
    A banda é formada por Marcelo Paes (v), Tales Ribeiro (g), Rodrigo Kolb (g), Roberto Greboggy (bx) e André Prevedello (bt) e pratica um Heavy Metal simples, direto, reto e enxuto. Não estão tentando ‘reinventar a roda’ nem encher lingüiça, só passar a mensagem e mostrar ao que vieram.
    A faixa de abertura ‘Disorder’ é um soco na boca, acelerada, tem vocal urrado e nervoso numa letra que explora as mazelas praticadas pelo Estado para com o povo, mas eu destacaria mesmo a última faixa ‘Mucamba’, que apesar do nome, não é cantada em português (aliás, são todas em inglês), mas a sua letra trata de um assunto muito próximo e incômodo para nossa sociedade hipócrita, a escravidão de mulheres, que parece não ter sido abolida.
    Neste EP há muito mais a ser explorado nas letras poéticas da banda, mas isso eu deixo para vocês ouvintes e fãs de um Heavy Metal bem feito e cheio de nuances durante suas execuções.

Contatos: