FLYING COLORS
ANO: 2012
FAIXAS:
01 : Blue Ocean (7:05)
02 : Shoulda Coulda Woulda (4:32)
03 : Kayla (5:20)
04 : The Storm (4:53)
05 : Forever in a Daze (3:56)
06 : Love is What I’m Waiting For (3:36)
07 : Everything Changes (6:55)
08 : Better Than Walking Away (4:57)
09 : All Falls Down (3:22)
10 : Fool in My Heart (3:48)
11 : Infinite Fire (12:02)
02 : Shoulda Coulda Woulda (4:32)
03 : Kayla (5:20)
04 : The Storm (4:53)
05 : Forever in a Daze (3:56)
06 : Love is What I’m Waiting For (3:36)
07 : Everything Changes (6:55)
08 : Better Than Walking Away (4:57)
09 : All Falls Down (3:22)
10 : Fool in My Heart (3:48)
11 : Infinite Fire (12:02)
Alguns meses atrás um amigo meu fanático pelo DREAM THEATER me deu essa
notícia: “Cara, ouça essa banda nova do Mike Portnoy. Sei que você não gosta do
DT mas é fã do DEEP PURPLE e aqui tem o Steve Morse, vê ai depois me fala.”
Com essa pequena argumentação começou minha busca e descoberta desse
belíssimo trabalho chamado FLYING COLORS. Realmente nunca fui fã de DREAM
THEATER e os projetos de Mike Portnoy, mas sempre fui adepto dos ‘supergroups’
à lá CHICKENFOOT e BLACK COUNTRY COMMUNION, então fui dar uma ouvida e acabei
sendo pego pelos ouvidos e sentimentos. Puta banda essa (quer dizer, espero que
se firme como uma banda de verdade apesar das prioridades dos membros dela) que
é composta por ninguém menos que os já citados Mike Portnoy (ex-DREAM THEATER e
AVENGED SEVENFOLD entre outras), Steve Morse (atual G3 e ainda membro do DEEP
PURPLE e sua banda de sempre DIXIE DREGS) aliados à Neal Morse (nada a ver com
Steve Morse e sim multi-instrumentista fundador do Spock’s Beard além de outros projetos), Dave LaRue (baixista do
DIXIE DREGS) e o vocalista desconhecido nosso Casey McPherson (artista solo
consagrado recentemente na música popular americana). A produção ficou à cargo do tarimbado produtor Peter Collins que já trabalhou com BON JOVI, ELTON JOHN e JEWELL entre outros.
Ou seja, o time fica assim:
Steve Morse: Guitarra solo e rítmica
Casey McPherson: Vocais, teclados e guitarras rítmicas
Neal Morse: Teclados e vocais
Dave LaRue: Baixo
Mike Portnoy: Bateria, Percussão e vocais
Casey McPherson: Vocais, teclados e guitarras rítmicas
Neal Morse: Teclados e vocais
Dave LaRue: Baixo
Mike Portnoy: Bateria, Percussão e vocais
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A banda e a equipe de produção! |
Apesar de às vezes eles lembrarem o
chatíssimo COLDPLAY, é uma banda bem coesa, estruturada e gostosa de se ouvir
num geral, tem muito de Fusion, Jazz, Rock, Pop , Progressivo e outros
ingredientes que só você poderá descobrir.
A primeira canção que dá nome ao disco começa
num esquema ensaio e descamba para a quase perfeição, seguida da ótima e até
pesada ‘Shoulda Coulda Woulda’ e a belíssima ‘Kayla’.
‘The Storm’ tem aquele ‘Q’ de COLDPLAY que já
te falei e você acha que nada pode salvar ela da chatisse, mas aí você começa a
perceber a bateria esmerada e muito quebrada de Mike trabalhando ao fundo até
aflorar um solo inspiradíssimo que só Steve Morse consegue tirar de seu
instrumento. Bem que ela poderia aparecer sempre nas FMs brasileiras.
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Casey McPherson (vocais/guitarra/teclados) |
Dave LaRue brilha logo no começo de ‘Forever
in a Daze’, baixão trampado e guitarrinha manera fazendo a cama com um refrão
bem ‘pegada’ mesmo que faz a música mudar completamente por uns segundos após o
refrão dando o tom de Fusion à canção toda. Ótima!
‘Love is What I’m Waiting For’ é um daqueles
Pops à lá THE BEATLES com direito a solinho estilo Brian May (QUEEN). Muito boa
para um dia de inverno bem acompanhado em casa.
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Mike Portnoy (bateria/vocais) |
Após algumas baladas você é surpreendido com uma pedaleira de bateria à
velocidade da luz com a guitarra e o baixo na pegada acelerada acompanhando de
perto o que os pés e mãos de Portnoy ditam, poderia ser um belo metal essa tal ‘All
Falls Down’ se fosse instrumental (que é excelente), mas a voz de Casey chega
chorada pra estragar tudo, numa espécie de cópia de Eddie Vedder (PEARL JAM),
mas vale muito a pena ouvir pra ver a regaceira do instrumental. Putz, é de
explodir os miolos!
‘Fool in my Heart’ me lembrou os álbuns mais recentes do AEROSMITH, mas
sem aquela voz excelente de Mr. Tyler e sim a novidade agora: a voz é de Mike
Portnoy, por isso ficou boa sem soar chata, um Pop bem gostoso de FM mesmo.
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Steve Morse (guitarra) |
Até que o disco acaba em grande estilo com a experimental e bem recebida
‘Infinite Fire’,na verdade uma grande suíte de 12 minutos onde a banda
escancara suas influências progressivas setentistas muito calcadas em YES. Sim,
os caras tocam muito seus instrumentos para tocarem só Pop, eles provaram que
vale a pena escutar um disco todo até o final. Grande Surpresa!
Se você tem a mente aberta e busca novidades agradáveis aos ouvidos, ou
apenas um disco para te acompanhar na estrada, procure este super-grupo, você
irá me agradecer depois.
(Agradecimentos ao amigo citado lá em cima Luiz Gustavo.)
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Casey e Steve gravando o disco. |
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