quarta-feira, 15 de abril de 2020

PORTRAIT ONE – A VOLTA DO METAL CLASSICO!





BANDA: PORTRAIT ONE
DISCO: “Time”

SELO: Die HardRecords (www.diehard.com.br)
FAIXAS:
1.  Lord of Time/
2.  Great Maker/
3.  I Believe/
4.  Prison
5.  Dèjá Vu/
6.  Thorns on the Way/
7.  Liberty/
8.  Voices/
9.  Pharisee/

10.     Shadows and Doubts/

11.     Mask/

    O PORTRAIT é uma banda veterana no Heavy Metal
brasileiro. Formada em São Paulo no ano de 1989 pelos guitarristas Theo Lima e Rinaldo Zupelli, a banda atravessou os anos 90 fazendo um som à lá BLIND GUARDIAN com muita propriedade e aquela sonoridade brilhante dos anos 90. Foram um dos grandes nomes que marcaram aquela geração dos festivais Brazil Metal Union e passaram por diversas trocas de integrantes, o que acabou atrapalhando a trajetória da banda, que agora, completando 30 anos de estrada lançaram o novo álbum “Time” com a mesma maestria que lhes é peculiar desde sempre. Atualmente formada pelos dois fundadores já citados e mais Alexandre Lofiego (teclados), Emerson Barcos (baixo), Marcelo Rocha (bateria) e Ricardo Cassal (vocais, ex-DESTRA) a banda nos apresenta 11 faixas incríveis, a começar pelo single ‘I Believe’, um Heavy Metal aceleradíssimo e épico por natureza, com tecladeira absurda, vocais gigantes e guitarras cortantes sobre uma base aceleradíssima de baixo/bateria!


    Destaco outras como ‘Thorns on the Way’, minha predileta, já chegam na velocidade como um hino de invasão. O começo me remeteu aos grandes alemães dos anos 90 como RUNNING WILD, GRAVE DIGGER e os já citados BLIND GUARDIAN, mas tem um diferencial de riffs pelo meio que imprimem a identidade da banda brasileira quando, eis que surge outra rifferama de teclados que me jogou lá nos anos 70, totalmente influenciados por EMERSON, LAKE & PALMER!
    Em ‘Pharisee’ a bateria chega arrombando a porta e entrega um som bem cadenciado com guitarronas gordas e vocais, como
sempre, bem encaixados, sem exageros!
    ‘Mask’ derrama tantas influências no seu colo que você fica maluco com tantas nuances tão bem costuradas numa canção épica como essa que encerra o álbum com 6 minutos de extremo bom gosto sem cair nas armadilhas maçantes que o estilo pode
desencadear.
    Enfim, vou parar por aqui e deixar para vocês definirem se “Time” é ou não um dos novos clássicos do Metal nacional. E se você gosta de Heavy Metal clássico e não se assimilar com essa peça de arte lapidada, você tá com sérios problemas!
    Confira sem medo de ser feliz:

Nenhum comentário:

Postar um comentário