TOCA DO SHARK: Conte-nos
quem é EDGAR FRANCO antes de ser o CIBERPAJÉ.
EDGAR FRANCO: Sou um
ser em evolução, na busca pela transcendência, pela reconexão com minha
essência cósmica. A mistura estranha de um menino cheio de pureza e admiração
diante da vida, com um Lobo Selvagem ancestral que já enfrentou milênios de
tempestade, dor, e lambeu suas feridas até torná-las belas cicatrizes de
batalha. Um ser nascido no umbigo do mundo, o Cerrado Brasileiro, área primeva
mais antiga do planeta, onde a vida floresceu e a espécie humana surgiu nesse
nosso multiverso. Desde o início dessa minha nova jornada no Século XXI escolhi
a arte como minha forma de magia e transmutação da realidade, e as narrativas
visuais são meus rituais de mutação e transubstanciação, a arte é uma
ferramenta para minha autocura. Para respaldar minha existência material nessa
jornada foi necessário escolher um caminho pragmático que permitisse a
continuidade de meus rituais artísticos de transmutação e escolhi a chamada
“carreira acadêmica”, tornando-me um pesquisador e professor das artes visuais.
Para isso busquei as credenciais do “vaidoso
e pedante universo da academia” e realizai um mestrado em multimeios na
Unicamp, um doutorado em artes na USP, e um pós-doutorado em arte e
tecnociência na UnB. Hoje sou considerado um artista transmídia, que utilizo o
meu universo ficcional e magístico chamado “
Aurora Pós-humana” para realizar criações artísticas nas múltiplas mídias
como histórias em quadrinhos, ilustrações, desenhos, pinturas, contos, poemas,
aforismos, HQtrônicas, animações, web arte, instalações interativas, videoclipes,
música e performances com minha banda POSTHUMAN TANTRA. Também oriento
pesquisas de mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação em Arte e
Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás.
T.S.: Como nasceu o
CIBERPAJÉ?
E.F.: O Ciberpajé é o meu novo nome de ser
renascido, um título auto declarado. Eu criei o processo ritualístico de
transmutação que me tornou Ciberpajé
durante uma profunda crise espiritual que vivi no ano de 2011, deflagrada
inicialmente por uma impactante experiência com o enteógeno Psilocybe Cubensis que causou uma
revisão de muitos dos valores pessoais que ainda regiam minha vida naquele
momento. A crise levou-me à percepção da absoluta podridão, todas as máscaras
do mundo esfacelaram-se diante de mim e vi tudo muito claramente, com uma
limpidez absoluta. Toda a imundície em sua forma mais obtusa e ao mesmo tempo
toda a infinita beleza dos multiversos, percebi não existir nenhuma paradoxo
entre esses extremos. A dicotomia do mundo, os maniqueísmos da cultura, os
dogmatismos de nossa espécie, que já eram por mim repudiados, tornaram-se
percepções abjetas da imundície, mas que também são minhas constituintes como a
imagem holográfica de minha espécie e do cosmos que sou. Vislumbrei o infinito
da existência e criei o ritual de transmutação desenvolvido em 10 passos, e 10
chaves, 10 dias de meditação e criação artística em que defini os valores que
me guiariam a partir do meu renascimento. O décimo dia foi meu aniversário de
40 anos de idade nessa existência, e fechei o ritual gravando em único take a
música ‘Ciberpajé’, minha declaração de ser renascido. O Ciberpajé não é um guru, ou criador de seita, a única cura que
procuro é a minha cura. A busca dessa cura que consiste na completa aceitação
do que sou, na conquista de minha integralidade, eventualmente poderá inspirar
outras pessoas. Sou um artista magista criador de mundos ficcionais que utiliza
essas criações para a modificação de minha realidade, sou o Ciberpajé.
Ciberpajé
T.S.: Do que se trata
o seu projeto musical POSTHUMAN TANTRA?
E.F.: O POSTHUMAN
TANTRA é meu projeto musical transmídia, nasceu em 2004 como mais uma das
formas de expressar-me no contexto de meu universo ficcional, como uma trilha
sonora da “Aurora Pós-humana”. Nos
primeiros anos era uma one-man-band
de estúdio, através da qual eu desenvolvia meus experimentos ritualísticos
sonoros num estilo que eu defini como Sci-fi
Ambient Experimental (ambiente sonoro experimental de ficção científica). A
“Aurora Pós-humana” é uma ficção
científica através da qual realizo um deslocamento conceitual acelerando todos
os avanços da tecnociência contemporânea nos campos da nanoengenharia,
biotecnologia, robótica e telemática, para discutir seus impactos no humano,
destacando o papel da transcendência e tecnognose nesse futuro possível. Cada
CD traz narrativas musicais diferentes ambientadas nesse universo. De 2004 até
hoje (2015), já lancei 4 álbuns oficiais por selos da Suíça e Brasil, 8 split-CD’s
por gravadoras da França, Japão e Inglaterra, várias boxes e inúmeras participações
em compilações nos 5 continentes do planeta. Em 2010 iniciei as apresentações
ao vivo do POSTHUMAN TANTRA que no palco é uma banda mesmo, com músicos e
performers convidados que integram o grupo de pesquisa CRIA_CIBER que coordeno.
T.S.: E os Aforismos
e HQforismos?
E.F.: Os aforismos do
Ciberpajé surgiram como uma forma de
expressar minhas experiências de vida, reflexões (a)morais sobre minha vivência
no mundo, sobre aquilo que experiencio em minha vida ordinária, no dia a dia,
na convivência com nossa espécie e as demais espécies gaianas. Também sobre
minhas experiências multidimensionais e trato com outras espécies não gaianas.
Não são sentenças dogmáticas ou derivadas de teorias e experiências alheias,
são uma forma de eu fixar minhas experiências e seu sentido profundo para mim.
Comecei a publicá-los nas redes sociais e muitas pessoas despertaram seu
interesse por eles e muitos desdobramentos surgiram. Fui convidado a manter uma
coluna semanal de aforismos no “Jornal do Pontal” , publicado em minha cidade
natal Ituiutaba, mas que também circula no triângulo mineiro. A coluna já está
a 90 semanas sendo publicada. A pesquisadora de minha obra, a IV Sacerdotisa da Aurora Pós-humana,
Danielle Barros, está organizando um livro com meus aforismos, que em breve
alcançarão o número de 2 mil e também mantém a página no Facebook “Aforismos
do Ciberpajé”, atualizada diariamente com novos aforismos e já com mais
de 2500 seguidores. Em 2014 recebi um convite da gravadora Lunare Music para
realizar um projeto musical com o nome “ Ciberpajé” constituindo-se basicamente
da musicalização de meus aforismos recitados por mim, desde então já foram
lançados dois EP's do projeto: “ A Invocação da Serpente”, parceria com a banda
EACH SECOND (SP); e “ Lua Divinal”, parceria com a banda GORIUM (MT). E esse
ano, numa parceria com o lendário poeta Barata Cichetto e a revista “Gatos
& Alfaces” lançamos o CD “Ciberpajé: Egrégora”, com 21 bandas de 5
países musicando aforismos gravados por mim.
Edição especial da "Gatos & Alfaces com o CD "Egrégora" encartado. |
Os
HQforismos são um desdobramento natural de minha atuação como quadrinhista, sou
inclusive apontado como um dos pioneiros brasileiros do gênero
poético-filosófico dos quadrinhos no Brasil. Os HQforismos nasceram como a
mistura entre HQ e aforismo, ou seja são HQs aforísticas compostas de um breve
texto aforismo e uma imagem, um sub-genêro dos quadrinhos poético-filosóficos,
assim batizado por mim e pela pesquisadora e artista Danielle Barros. Eles
nasceram também nas redes sociais, mas já migraram para revistas em quadrinhos
e fanzines.
T.S.: Seu trabalho
gráfico é ímpar, todo confeccionado pelas suas próprias mãos, como se deu o seu
início nas artes visuais?
E.F.: Como revelei ao
pesquisador e pós-doutor Elydio dos Santos Neto em entrevista para o livro que
escreveu sobre minha obra - “ Os Quadrinhos poético-filosóficos de Edgar
Franco” – Editora Marca de Fantasia, desde a mais tenra idade eu já criava
narrativas visuais. Fui incentivado por meu pai, Dimas Franco, a ser um leitor
desde os 2 anos de idade. Ele comprava semanalmente gibis para mim, isso fez
com que eu aprendesse a ler com apenas 5 anos. O fascínio pelos quadrinhos
persistiu mesmo após meu encontro com a literatura e aos 12 anos publiquei
minha primeira HQ em um fanzine. Na década de 1990 tornei-me assíduo criador
de quadrinhos e ilustrações publicadas em centenas de fanzines do Brasil e
exterior, também passei a criar inúmeras artes para capas de demo, camisetas,
LP’s e CD’s de bandas do Brasil e exterior, essa foi minha escola como artista
visual autodidata. Com 19 anos entrei para a faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da UnB, e foi um período importante para a ampliação e conhecimento
de novas técnicas artísticas. O reconhecimento da unicidade de minhas
narrativas visuais veio a partir do ano 2000, com premiações nacionais como o
“Troféu Bigorna” de melhor revista em quadrinhos de aventura e FC para minha
revista “Artlectos e Pós-humanos”, indicações ao “Troféu HQmix”, e também 2
livros acadêmicos escritos sobre minha obra, e mais de uma dezena de artigos
sobre minha arte escritos por pesquisadores de áreas diversas como filosofia,
educação, comunicação, biologia, história e
artes. Sigo com muito entusiasmo minhas criações artísticas, sempre
pronto a experimentar novas formas expressivas. Como criador do POSTHUMAN
TANTRA, propus a mim mesmo o desafio de desenvolver todos os aspectos visuais
que envolvem a banda, assim, sou o criador de todas as artes de capa e encartes
dos CD’s, o que me dá muito prazer.
Dois belos exemplos de seus traços |
T.S.: Qual a
filosofia por trás de todo seu trabalho transmídia como CIBERPAJÉ?
E.F.: A minha
filosofia é a do autoconhecimento e da auto-revolução! Todas as revoluções planetárias fracassaram,
seguimos como espécie odiando-nos, criando dogmas ideológicos, culturais e
religiosos que nos dividem, geram intolerância, ódio e sofrimento. Continuamos
devastando insanamente Gaia e todas as espécies irmãs que conviveram por
milênios conosco. As religiões que poderiam mudar o mundo são apenas antros de
líderes hipócritas ávidos por lucro, pregando preceitos morais arcaicos,
iludindo com promessas de paraíso, discursos calvinistas de enriquecimento, e
preceitos de ódio ao diferente.
As multinacionais comandam o globo, lideradas
por 66 hiper milionários que detêm mais de 50% das ditas “riquezas” do planeta e
não estão satisfeitos, seguem devastando e pilhando em nome do lucro. Idiotas
fanáticos em possuir coisas que consideram ouro e diamantes “riquezas”. Os
políticos são apenas marionetes bem pagas comandadas pelos 66. As massas seguem
controladas e robotizadas por oferta crescente de entretenimento enebriante e
alienante, programadas pelos magos obscuros da publicidade que lhes ensinam a
falsa “felicidade” do ter, adictos de compras intermináveis programadas pelo
sistema da obsolescência programada.
Lutar diretamente contra esses poderes maléficos é morte certa. Por isso a
revolução possível é a individual, a tomada de consciência do ser, de suas
responsabilidades para com a nossa espécie, para com as outras espécies, o
mergulho em si mesmo em busca do autoconhecimento que pode nos libertar de todos
os apegos e do vício por prazeres voláteis. O amor não existe mais no planeta,
é tão raro quanto os Mamutes, pois o amor sob vontade é livre de apegos,
incondicional, aberto às diferenças e complexidades do outro, a mídia
transformou o conceito de amor no veneno obtuso da paixão, um lixo imbecil
elevado como sentimento supremo. Nossa espécie caminha a passos largos para o
fim, conclamo a todos que busquem sua integralidade, revolucionem-se enquanto
ainda é tempo. A arte é minha forma de autoconhecimento e auto-revolução, minha
panaceia de cura no processo de integralidade e transcendência.
T.S.: Você conta com
alguns integrantes convidados nas apresentações ao vivo do POSTHUMAN TANTRA?
E.F.: Nas
performances ao vivo do POSTHUMAN TANTRA tenho ao meu lado, como integrante
oficial, minha esposa Rose Franco, a I Sacerdotisa da Aurora Pós-humana, ela
atua como musicista e performer. Além dela temos trabalhado com muitos
performers, assistentes de palco e VJ’s convidados. Desde 2010 mais de 15
integrantes passaram pela banda como convidados, todos eles eram, ou ainda são
integrantes do grupo de pesquisa CRIA_CIBER, que eu coordeno na UFG.
As performances do POSTHUMAN TANTRA utilizam múltiplos efeitos multimídia,
somos a primeira banda brasileira a usar efeitos computacionais de realidade
aumentada (RA) no palco, também utilizamos interação com vídeo, ações teatrais
e mágica eletrônica. Conto com o auxílio desses parceiros convidados para que
as performances aconteçam como deve ser. No momento o POSTHUMAN TANTRA ao vivo
é composto por mim, pela I Sacerdotisa, pelo figurinista e performer Luiz Fers
e pelo VJ Lucas Dal Berto.
Gravação do CD "Lúcifer Transgênico" do POSTHUMAN TANTRA |
T.S.: Recentemente o
POSTHUMAN TANTRA sofreu uma espécie de censura por parte de um conselho de uma
universidade na qual se apresentou ao vivo, como foi o episódio?
E.F.: Sim, uma grave
censura em pleno Século XXI, atitude medíocre e dogmática de seres ridículos
que se dizem professores de uma universidade. Vou reproduzir aqui parte do
texto denuncia usado nas redes sociais no dia seguinte à censura:
“Em 22 de outubro de 2013 tivemos nossa performance
interrompida na quarta música (de 8 programadas) durante o “Congresso
Internacional de Pesquisa, Ensino e Extensão da UniEvangélica de Anápolis/GO”.
Ao final do quarto ato, intitulado "Iniciação sexual com um robô
multifuncional", a organização do evento acendeu as luzes do auditório e
numa atitude de explícita censura bradou do fundo do auditório que a
apresentação estava encerrada, causando enorme constrangimento em toda a equipe
do POSTHUMAN TANTRA. O tempo da apresentação tinha sido combinado previamente
com a organização e teríamos ainda mais de 25 minutos, o que daria para
completar o set. Após a atitude inquisitória de censura explícita, tentei
ponderar, mas não fui ouvido e declarei então para todos os presentes que
estávamos sendo censurados, tudo está registrado em vídeo que pode ser visto no
canal do POSTHUMAN TANTRA no Youtube. O POSTHUMAN TANTRA foi convidado pela
organização do evento, que ao realizar o convite deveria saber do que se trata
nossa performance artística - existem vídeos, fotos e detalhes sobre ela em
nosso canal do Youtube, Myspace e Facebook. A apresentação foi programada com
os mesmos atos que têm sido apresentados em 4 regiões brasileiras, em eventos
nacionais e internacionais de pesquisa. Inclusive , no dia 20 de setembro de
2013, realizamos uma apresentação na UEG (Universidade Estadual de Goiás) em
Anápolis com excelente recepção e resposta do público presente. Não bastasse o
ato de censura e todo o constrangimento que passamos ainda ocorreu uma pressão
para que deixássemos o palco o mais rápido possível. O POSTHUMAN TANTRA é uma
ação artística que integra as investigações do grupo de pesquisa CRIA_CIBER, cadastrado no CNPq e ligado
ao Programa de Pós-graduação (mestrado e doutorado) da Faculdade de Artes
Visuais da Universidade Federal de Goiás, do qual sou professor permanente.
Todos os integrantes presentes no palco eram pesquisadores do grupo de
pesquisa. Um episódio triste, que denota uma atitude discriminatória e arcaica de
uma instituição universitária diante de uma apresentação de caráter artístico
que se propõe a gerar reflexões e promover diálogos. Uma universidade deve
estar aberta à "diversidade", ao "universo de saberes
possíveis". Esclareço que o POSTHUMAN TANTRA não se liga a nenhum dogma e
continuaremos nossa saga ainda com mais entusiasmo e energia! Destaco
ainda que no dia 5 de novembro de 2013 foi enviada - pela coordenação do
Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual, da FAV/UFG, uma moção de
repúdio à censura ao POSTHUMAN TANTRA que aconteceu durante o Congresso
Internacional de Pesquisa, Ensino e Extensão da UniEvangélica de Anápolis/GO. A
Moção foi encaminhada aos coordenadores do evento que assinaram o convite
impresso feito à Edgar Franco e equipe, sendo eles: o Reitor da UniEvangélica,
o Prof. Msc. Carlos Hassel Mendes da Silva; o Prof. Dr. Francisco Itami Campos,
Pró-reitor de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária; o Chanceler
da UniEvangélica, o Sr. Geraldo Henrique Espíndola; e o Pró-reitor Acadêmico
Prof. Ms. Marcelo Mello Barbosa. Nunca obtivemos nenhuma resposta à essa moção
de repúdio e nenhum esclarecimento daquela instituição. Quanto a ser ofensivo,
acredito que o que assustou os organizadores foi sua mentalidade medieval e despreparada
que não teve o mínimo cuidado de tentar compreender o contexto de nossa
performance e as reflexões críticas sobre as relações entre homem e tecnologia.
Para mentes tacanhas representamos uma iconoclastia profunda, somos os arautos
da dúvida que abalam as estruturas dos dogmas, que ameaçam tirar os incautos de
seus úteros acolhedores, das mentiras seguras em que estão mergulhados. Muitas
pessoas saem impactadas de nossas performances e a recepção é sempre
extremista, ou gostam muito ou odeiam, e as duas reações nos interessam. Esse
ato de censura foi uma prova para nós de que o que fazemos tem relevância, não
criamos arte para entreter idiotas, criamos arte para nos expressarmos diante
das mazelas desse mundo, assim é, assim será.”
T.S.: Em compensação
o POSTHUMAN TANTRA também foi alvo de um disco tributo organizado na Europa,
correto?
E.F.: Sim fui honrado
com esse convite para a comemoração em grande estilo de uma década de
existência da banda. Em 2014 o POSTHUMAN TANTRA completou 10 anos de estrada e
a gravadora inglesa 412 Recordings
propôs o lançamento de um álbum duplo tributo à banda, uma forma digna e bela
de comemorar os 10 de existência como uma das forças pioneiras do gênero dark
ambient no Brasil. O selo me deu completa liberdade para escolher e convidar as
14 bandas, de 4 países, que integram o tributo. O álbum duplo veio em uma
embalagem especial de DVD com cards exclusivos criados pelo artista Jorge Del
Bianco e ainda um chaveiro como brinde para as 100 primeiras unidades. A
variedade musical do tributo é incrível, temos o Avantgarde Metal do SCIBEX
(Brasil), o Death Ambient experimental do BLAKR (Inglaterra), o Dark Ambient do
EACH SECOND (Brasil) e do NIX`S EYES (Brasil), o Noise Extremo do GOD PUSSY
(Brasil), o Ambient atmosférico do DATHURA SUAVOLENS (Brasil), o Death Industrial
do MELEK-THA (França), o Black Metal técnico e melódico do HIDDEN IN PLAIN
SIGHT (projeto de membros da lendária banda black metal MURDER RAPE), o Black Metal
ríspido do LUXÚRIA DE LILITH (Brasil), o Ritual Ambient do EMME YA (Colômbia),
o Dark Ambient do GORIUM (Brasil), o Noise Ambient do XA-MUL (Inglaterra), o Black
Ambient do ALDFRITH (Brasil) e o Progressivo Experimental do ALPHA III
(Brasil).
T.S.: Pra finalizar,
nos deixe todas as formas de contato com sua obra.
E.F.: Agradeço o
generoso espaço no já lendário TOCA DO SHARK! Abraço cósmico do Ciberpajé.
Para saberem mais
sobre o meu trabalho, visitem os links:
Blog “A Arte do Ciberpajé Edgar
Franco”, atualizado semanalmente com minha produção nas múltiplas mídias:
http://ciberpaje.blogspot.com.br
Loja da “ Aurora Pós-humana”, loja
virtual, onde é possível adquirir com cartão de crédito ou boleto bancário meus
CD’s, álbuns de quadrinhos, fanzines e outros itens: http://www.elo7.com.br/auroraposhumana
Página “Aforismos do Ciberpajé”,
atualizada diariamente com meus aforismos, HQforismos e fotoforismos:
Canal do POSTHUMAN TANTRA no youtube
com videoclipes da banda e trechos de performances ao vivo:
Projeto musical Ciberpajé – ouça na
íntegra o primeiro EP “A Invocação da
Serpente" https://lunarelabel.bandcamp.com/album/ciberpaj-invoca-o-da-serpente
Projeto Ciberpajé – Ouça na íntegra o
EP “Lua Divinal”:
FOTOS: Gentilmente cedidas por Edgar
Franco.
Single "A Invocação da Serpente" |
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