domingo, 6 de março de 2016

CAVERA - Metal nada usual do sul do país na promissora nova cena!


BANDA – CAVERA
DISCO – “Unfit for Rational Consumption”
ANO – 2016
SELO – Independente (www.caveramusic.com )
FAIXAS:
1.  Collision/
2.  Creatures/
3.  Mental Killer/
4.  Controlled by the Hands/
5.  Little General/
6.  Glistening Lips/
7.  Seven/
8.  Snuff Box/
9.  Time to Die/
10.      Calhordas/
11.      Unnamed Pills/
12.      More Lies/
13.      La Strega Rossa/ Senza Cura/


 Quando eu recebi esse disco, fiquei chapado com a capa, botei pra tocar e pensei “Fudeu! O que vou falar sobre esse play?”
  Não que não tenha o que falar sobre ele, é totalmente o contrário, tem muito o que dizer, muito mesmo e eu não sei se consigo, na verdade o que eu quero é que todos ouçam com a máxima calma na alma porque há um milhão de detalhes a serem absorvidos e degustados nesse primeiro disco dessa nova banda do Rio Grande do Sul formada por Rodrigo Rossi (v/g), Catiano Alves da Silva (g/bv), Leandro Mantovani (bx/bv) e Emerson Luiz dos Santos (bt).
  Pois esse primeiro disco vem num estilo inrotulável (se é que essa palavra existe... hehehe), uma espécie de mix entre Heavy, Thrash e Groove, com pitadas de um milhão de coisas e influências, ouvi em alguns detalhes sombras de KYUSS, SYSTEM OF A DOWN, QUEENS OF THE STONE AGE, ANTHRAX, MOONSPELL entre dezenas de outras que nem sei contar.

  O vocal é limpo e agressivo quando necessário, perigoso quando se pede e inteligente, as guitarras limpas e cortantes e a cozinha ‘gorda’ e vibrante.
  O baixo aparece bonito na intro da faixa ‘Snuff Box’ ditando a regra de uma canção curiosa que começa em italiano e segue em inglês.
  Tem umas guitarras no disco que lembram os timbres que Max e Andreas usavam nos idos do “Chaos A.D.” e uns vocais que me deixam com Jello Biafra na cabeça sei lá porquê. Por vezes a bateria vem atropelando todo mundo, tipo em ‘Time to Die’ e ‘Calhordas’ que, apesar do nome, é cantada em inglês mesmo, ao contrário da curiosa faixa que encerra o disco ‘La Strega Rossa/Senza Cura’ que é cantada em italiano.
  Permeia o disco todo faixas completamente ímpares e cheias de atrativos, ao invés d’eu ficar aqui enchendo o texto de palavras, faço melhor deixando os links para vocês conhecerem melhor esse play e depois, como bom fã do underground, se gostou, comprar o seu exemplar fortalecendo assim uma possível carreira duradoura de uma boa banda promissora de nosso país.




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